Tuesday 30 March 2010

Suécia tradições e contradições VIII - Páscoa

 Também na Páscoa a Suécia é um país movido a tradição. Todos enfeitam suas casas para a celebração, embora para  a grande maioria a motivação seja secular e não religiosa. Mas o significado é o mesmo para todos: "vida nova".

Depois do longo inverno  a promessa de renovo chega com a primavera que se aproxima. E o  ovo é um símbolo realmente levado a sério, tanto na decoração como na culinária. Além dos enfeites  tendo o ovo e seus coadjuvantes (galinhas, pintinhos, penas) como inspiração, pratos em que ele é a estrela principal são presença obrigatória nos cardápios da Páscoa.




  Alguns pequenos detalhes  trazem o clima da Páscoa para a decoração...

É costume pendurar objetos decorativos em  galhos de arbustos ainda desfolhados, os quais são colocados  em vasos com água, para que brotem e ou floresçam. Isso é possível porque no hemisfério norte a Páscoa coincide com o final do inverno e  início da primavera, portanto estes galhos que lançarão novos brotos, também significam renovação. Algo novo resurge a partir daquilo  que parecia sem vida.

    ...eu usei galhos de macieira, que além de dar folhas também florescem...



A foto acima mostra a  decoração em frente de uma loja, pois  estas também aderem ao clima "pascoalino" ...


Penas coloridas podem ser usadas de várias formas.... aqui montei uma espécie de ninho....

E as flores, de preferência amarelas, pois o amarelo é a cor símbolo da Páscoa, também são muito usadas como elemento decorativo, sendo o lírio a preferida.

 Este bouquet de lírios dava as boas vindas na entrada de um supermercado....

Na Suécia o ovão de chocolate, tão tradicional no Brasil,  é substituido pelo de papelão decorado, recheado  com  confeitos,  bombons, doces e chocolates comprados por kilo e à escolha do freguês, aqui chamados de "godis". Os suecos são os maiores consumidores mundiais destas gulomeimas. Cada  pessoa consome em média 17 kilos de "godis" por ano. É possivel encontrar também o ovo de páscoa grande de chocolate , mas näo é muito comum.











 E colocar  algumas "tigelas"   cheias de "godis" (como uma espécie de  bomboniére sem tampa) em alguns pontos estratégicos da casa   é um convite à gula ...


                                            ...    e também um perigo:)




Monday 22 March 2010

O pão nosso de cada dia: Ciabatta

Nada é mais gratificante do que  fazer pão em casa. Colocar a mão na massa além de ser uma atividade relaxante e prazerosa, está na moda:). Como todo "faça você mesmo" dá a sensação de fazer parte de um ato de criação. Tem até quem cultive leveduras em casa produzindo assim o próprio fermento. Mas eu ainda o compro no supermercado, fresco ou desidratado (que eu prefiro).
Aqui em casa gostamos muito de Ciabatta, e de quando em vez eu faço uma fornada. É um pão de massa encorpada ser ser pesado. A presença da semolina  acentua seu sabor e aumenta seu teor nutritivo. A receita é simples, exigindo apenas um pouco mais de paciência no que diz respeito ao tempo de fermentação.




 Ingredientes.

9 dl de farinha de trigo
5 dl de de semolina de grano duro
1 colher de sopa de sal
1 colher de chá de açúcar
25 gramas de fermento biológico fresco ou  10 gramas de fermento desidratado
600 dl de água morna (37 graus C)
4 colheres de sopa de azeite de oliva

Em uma tigela grande dissolva o fermento com a água morna, junte o açúcar e o óleo  e misture bem. Adicione aos poucos as farinhas previamente misturadas com o sal  e mexa com uma espátula. Trabalhe a massa com as mãos sovando (cerca de 15 minutos) ou use a batedeira (por 8 minutos). Transfira a massa (que deve ficar meio mole)  para uma tigela grande untada com azeite de oliva e deixe crescer coberta por cerca de 1 hora.

Agora sobre uma superfície povilhada com bastante semolina, modele pedaços da massa em uma forma meio retangular e achatada. Coloque sobre uma forma untada ou forrada com papel manteiga e deixe crescer por mais ou menos duas horas.

Antes de colocar no forno a 200 graus, povilhe mais um pouco de semolina sobre os pães já crescidos. Asse por 25 minutos, ou até que a superfície tenha adquirido uma cor bronzeada e a parte de baixo esteja bem firme. Tire do forno e deixe esfriar em cima de uma grelha.

Fica ótimo acompanhando uma sopinha, ou para fazer um sanduíche com mussarela italiana bem branquinha, tomate e alface,  tudo regado com azeite de oliva, ou comer como a imaginação ditar.


OBS.: Asse apenas uma fornada de cada vez, ou seja,  não coloque mais de uma forma no forno.

Monday 15 March 2010

Design Escandinavo: Lisa Larson

 Imagem emprestada do site: http://www.get.to/keramik

Lisa Larson (1931)  é uma ceramista sueca  cujo trabalho é muito popular nos países nórdicos, mas também em outras partes do mundo. Sua obra está representada em vários museus da Europa, Estados Unidos e Japão.  Suas esculturas de formas arredondadas mostram uma interpretação meio ingênua, quase  infantil, do tema representado. Parecem figurinhas de brinquedo. Muito fofas:)

"O Urso" em dois tamanhos (11cm  e 7 cm de altura) - Imagem emprestada do site: http://web.galleri-freden.com/meny4/LisaIntro.htm




Castiçal "Anjo" - Imagem emprestada do site: http://web.galleri-freden.com/meny4/LisaIntro.htm

Entre os anos 1950-1954 ela estudou cerâmica em Gotemburgo. No período 1954-1980 trabalhou na empresa Gustavsberg (que produz cerâmica e porcelana), em parceria com outro nome importante do design sueco, Stig Lindberg. Entre seus trabalhos mais famosos estão as série “ All the World´s Children” encomendada pela UNICEF em 1975, Mulheres ABC, e o Pequeno Zoológico.
 Da série "Todas as Crianças do Mundo" - "Nills" 13 cm e "Mei"  10 cm - Imagem emprestada do site: http://web.galleri-freden.com/meny4/LisaIntro.htm



"Dora", da série "Mulheres ABC" -Imagem emprestada do site: http://www.deconet.com/designer/658/Lisa_Larson?gclid=CMihk_Kku6ACFUVB3godljaOTQ

"Charlotta" 17 cm - da série "Mulheres ABC" imagem emprestada do site: http://www.auktionskompaniet.com/items/39113-figurin-stengods-lisa-larson-gustavsberg


A partir de 1981 ela trabalhou como freelancer para várias empresas, entre elas a Rosenthal, KF e Åhlens. E desde 1991 ela é a diretora artística do Studio de Cerâmica da empresa Gustavsberg. Para a NK (Nordiska Kompaniet) ela produziu algumas esculturas de aves, entre elas  "Fenix" em 1998.

 
 "Fenix" - Imagem feita por Holger.Ellgaard e emprestada do site: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:L_Larson_fenix.jpg



"Paloma" - Imagem emprestada do site: http://www.retrohome.se/ll/ll.htmdoc/ll_paloma_1955.htm


As pequenas e lúdicas peças de Lisa Larson são muito disputadas em sites de leilão.

 "Criança no travesseiro" 9 cm altura - Imagem emprestada do site: http://web.galleri-freden.com/meny4/LisaIntro.htm



"Menina com cabelo claro" Imagem emprestada do site: http://web.galleri-freden.com/meny4/LisaIntro.htm

"Cavalo Viking"  25 cm altura - Imagem emprestada do site: http://web.galleri-freden.com/meny4/LisaIntro.htm

Para saber mais sobre Lisa Larson e seu trabalho visite: http://www.get.to/keramik
Para ver outras esculturas visitar o site: : http://web.galleri-freden.com/meny4/LisaIntro.htm

Monday 8 March 2010

Tuesday 2 March 2010

Gostinho de quero tudo:)

Mais uma receita super fácil e muito saborosa que explora a versatilidade do fruto proibido:).  O  difícil é  comer apenas uma porção:)



Tudo começa com  4  maçãs descascadas e picadas às quais se adiciona  uma colher de sopa  de gengibre  ralada, 2  colheres de sopa de açúcar  mascavo e uma colher de sopa de farinha.  Em uma forma untada, coloca-se esta mistura e cobre-se com uma farofa feita com 2 dl  de aveia em flocos grandes, 1 dl de farinha de trigo, 1/2 dl de açúcar, 100 gramas de manteiga, 1 dl de nozes picadas e  1 colher de chá de canela em pó. Leva-se  ao forno a 220 graus por 20 min e serve-se com sorvete de creme, ou molho de baunilha, ou creme chantilly... ou mesmo puro.

Fica divino:)

... e  aqui rosas vermelhas para mim:)... cores quentes  e pratos bem calóricos para espantar o frio e contrastar com o manto branco que cobre a paisagem lá fora.

Monday 22 February 2010

Design Escandinavo: Bruno Mathsson






Bruno Mathsson


Colagem feita com imagens do site http://www.bonluxat.com/d/bruno-mathsson.html

O design nórdico moderno é conhecido e apreciado pela leveza  e elegância  simples porém sólida das formas, o que o torna quase atemporal. É bastante conhecido internacionalmente principalmente na área moveleira.

Com este post pretendo inaugurar uma série visando apresentar alguns nomes do design escandinavo, na maioria suecos, dedicados à criação de móveis e artigos para casa e decoração.

Devo adiantar que sou apenas leiga e amadora no assunto portanto os posts serão meramente informativos, em caráter introdutório, sem nenhuma pretensão analítica. Na verdade  estou apredendo sobre o tema à medida que escrevo.

O primeiro nome a ser apresentado é Bruno Mathsson. Sueco nascido em 1907 (+1988), filho de um marceneiro (Karl Mathsson)  que era mestre na confecção de móveis clássicos, profissão essa praticada na família há já 4 gerações.  Portanto nada mais lógico que o filho seguisse os passos do pai. Assim Bruno aprendeu o ofício desde seus fundamentos adquirindo um conhecimento detalhado e desenvolvendo um sólido "feeling" sobre como trabalhar madeiras nobres. Mas o jovem marceneiro não se limitou a seguir a receita à risca, queria experimentar coisas novas.




As possibilidades que ele descobriu e vislumbrou para o desenvolvimento da forma e função de móveis através do uso de novas tecnologias o fascinaram, sendo o movimento funcionalista sua fonte de inspiração. E nos anos 20 e 30 ele aprofundou seus estudos como autodidata  na área e mais tarde tornou-se ele próprio um dos mais célebres intérpretes e um grande  ícone da escola funcionalista.

O Funcionalismo é uma filosofia na qual o critério do belo e estético é substituído  pelo conceito do útil e funcional, na utilização dos recursos e aplicação das novas tecnologias, e no uso correto dos materiais.

O primeiro experimento prático de Bruno Mathsson dentro do funcionalismo foi a cadeira "gräshoppan" (o gafanhoto - 1931), utilizando a técnica "bent wood" na qual  a madeira é dobrada em forma de arco (em português creio que se chama "técnica de arco").

O hospital de Värmano, sua cidade natal, é que tinha encomendado a cadeira para a sala de espera, mas ela foi considerada tão feia que acabou  no depósito da instituição:). E foi o pessoal do hospital quem a batizou  com o nome de   "o gafanhoto". A ideia inovadora era criar um assento confortável sem utilizar  molas ou estofados.




Poltrona "O Gafanhoto" 1931 (imagem copiada do site http://www.mathsson-fonden.se/professor.htm).
Eu bem que queria uma "feiúra" dessa aqui em casa:)... mas isso foi bem lá no passado, agora esta poltrona é um must:)

Seu reconhecimento internacional como designer de móveis ocorreu em 1937 numa feira em Paris. Suas peças despertaram admiração e entusiasmo e a partir de então passaram a ser consumidas no mundo todo.

Alguns exemplos de sua produção:


 
Poltrona Pernilla 2 1944 (foto do site: http://www.nordicmobler.com/pernilla/)
 


 
Poltrona Pernilla 3  1944 (foto do site: http://www.bonluxat.com/d/bruno-mathsson.html)

Muitos dos móveis de Bruno Mathsson levam nome de mulher (Pernilla, Anna, Annika, Eva, entre outros). É como se ele visse a essência feminina revelada nas formas curvas e ondeadas da madeira envergada. 

Suas criações foram premiadas não apenas por suas linhas orgânicas e vivas, mas também pela ergonometria das formas. Já foi dito sobre sua poltrona Pernilla que é uma das cadeiras mais confortáveis na qual alguém pode sentar-se. Eu ainda não tive a oportunidade de conferir:). 

A busca pela perfeita ergonometria era uma obsessão  para Bruno Mathsson. Uma vez ele sentou-se em um monte de neve para depois observar o molde produzido pelo seu corpo,  numa tentativa de encontrar a forma mais confortável para seus móveis.



 


Pernilla 2 com banqueta para os pés (foto do site: http://www.nordicmobler.com/pernilla/)








 



 
Banqueta Anna 1945 (http://www.bonluxat.com)


 
BM 65  1965 imagem do site http://www.bruno-mathsson-int.com



Aqui a genial mesa  de jantar dobrável  projetada em 1935 que quando fechada mede apenas 23 cm e quando totalmente aberta 2,80 m (com tamanhos intermediários de 87 , 151 e 215 cm). Colagem feita com imagens do site (http://www.bonluxat.com/d/bruno-mathsson.html)

Outros exemplares  podem ser  vistos  aqui  e aqui

Saturday 20 February 2010

Apenas algumas tulipas

Embora ainda demore para podermos  apreciar a beleza das tulipas nos jardins, a "estação das  tulipas" já está a todo vapor. Como flores de corte  é no mês de fevereiro que elas são mais abundantes,  sendo encontradas nas floriculturas e supermercados de todo o país.

Eu comprei um pequeno bouquet para alegrar e dar cor ao final de semana. E  fiquei  tão encantada com a intensidade das cores que decidi tirar fotos  e fazer este post,  apenas para compartilhar a magia colorida e vibrante desta obra prima da natureza, que enche os olhos e embevece a alma.

 


 ... aqui já um pouco mais abertas ...

Tuesday 16 February 2010

Suécia tradições e contradições VI - terça-feira gorda e "semla"

 O frio é um perigo. Sinaliza para o cérebro que o corpo necessita acelerar o processo de acúmulo das reservas de energia, ou seja gordura, e isso redunda num apetite aguçado. E haja gulodice. Comer, comer mais um pouco e comer um pouco mais é a ordem do dia, ou melhor da estação .... ou será do general inverno:)? E de preferência alimentos ricos em conteúdo energético.

E é neste cenário tão propício ao pecado da gula que se insere uma tradição gastronômica que é uma verdadeira bomba calórica: a “semla” (no plural semlor), que é um pão redondo temperado com cardemomo e recheado com creme de amêndoas e um “top” de creme chantilly.



O nome deriva do Latin ”semilia”, que era a palavra usada para designar a mais fina farinha de trigo ou semolina. Embora a semla tenha nascido na Roma antiga, e tenha sido saboreada em quase toda a Europa, é principalmente na Escandinávia que a tradição se mantem. Aqui na Suécia tem até uma academia, a Svenska Semleakademin, dedicada a essa iguaria.

E ainda segundo a tradição é na terça feira gorda (aqui cabe um adendo: na Suécia não tem carnaval) que a semla tem seu ponto alto. É o dia em que é quase obrigatório saborear esse petisco, que também é conhecido como "fettisdagsbulle" que significa bolinho ou pãozinho da terça feira gorda.  É possível encontrá-la em todos as confeitarias e supermercados do país.

Os mais tradicionais gostam de comê-la em uma tigela com leite quente. Essa combinação é conhecida aqui como “hetvägg” (literalmente, parede quente). Mas acompanhada de uma xícara de chá ou café é a forma mais usual nos dias de hoje.

A semla em sua origem era consumida apenas na terça feira gorda, numa época em que o jejum era uma prática comum. Mais tarde, quando o interesse dos suecos pelo jejum diminuiu, tornou-se tradição comer semla toda terça feira durante um período de 7 semanas, nas quais o jejum era instituído.

Uma outra estória meio folclórica conta que  a semla era no início um pão achatado sem nenhum recheio, e era uma das poucas "gulodices" que se podia comer no período do jejum. Para burlar esta prática espartana as pessoas começaram a fazer buracos na semla e colocar (esconder) algum tipo de guloseima lá dentro. O povo sempre dando um jeitinho:)

Um pouco mais de história:
Após um lauto jantar, encerrado com sua sobremesa favorita um “hetvägg”, o rei sueco Adolf Frederick morreu de indigestão no dia 12 de fevereiro de 1771. Esse acontecimento quase iniciou uma espécie da caça às bruxas em relação a semla, que foi considerada uma das causas da morte do rei. Mas isso não impediu que ela se tornasse uma das iguarias mais populares da Suécia, sendo consumida principalmente de janeiro  até a Páscoa.

E para me incluir de forma mais ativa nesta tradição ontem eu me dispus a preparar o tal petisco aqui em casa. Foi minha primeira tentativa, e acho que não me saí assim tão mal:)
Eis o resultado:






A receita:

Massa:
50 g de manteiga
2,5 dl de leite
25 gramas de fermento para pão
uma pitada se sal
0,75 dl de açúcar
1 colher de chá de cardemomo
1 ovo
500 gramas de farinha de trigo

1 ovo para pincelar

Recheio:

200 gramas de massa de amêndoas
1 dl de creme de leite fresco
2 colheres de sopa de conhaque (opcional)
3 dl de creme chantilly
acúcar de confeiteiro

Como fazer:
  1. Derreta a manteiga, junte o leite e aqueça a 37 graus Celsius (quente o suficiente para aguentar a ponta do dedo)
  2. Esfarele o fermento, junte o leite quente e mexa até dissolver o fermento
  3. Adicione o açúcar, o sal, o cardemomo, o ôvo e a farinha.
  4. Sove bem a massa até ficar bem macia. Deixe crescer coberta, por 30 minutos.
  5. Faça pequenas bolas com a massa e deixe fermentar por mais 30 minutos. Pincele com o ovo.
  6. Asse em forno a 225 graus por cerca de 10 minutos. Tire do forno e deixe esfriar .
  7. Corte uma pequena tampa do pão e reserve. Tire parte do miolo e misture com a massa de amêndoas, e o creme de leite. Caso queira tempere com conhaque. Encha o vão feito nos pães com esta mistura.
  8. Em cima do recheio coloque creme chantilly, depois o tampo de pão e povilhe com açúcar de confeiteiro.

Obs:
Caso não ache a massa de amêndoas pronta, pode faze-la da seguinte forma: Tire a pele e moa bem fino cerca de 200 gramas de amêndoas . Junte 2 dl de açúcar refinado e um pouco de água para obter a consitência de pasta. Usando um processador fica mais fácil.

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