Monday 26 October 2009

Decorando com tecidos 3

antesdepois



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Em se tratando de tecidos, as estampas bem coloridas são o "must" do momento.

Há algum tempo eu comprei um tecido  Ikea, pensando numa poltrona que está precisando de uma nova roupagem. Mas hoje eu resolvi usar esse tecido para fazer capas  para  as almofadas das 4 cadeiras da copa, e mais uma coadjuvante, que estavam bem feinhas.

Vejam o antes (listras) e o depois. Foi mais rápido do que eu imaginei.  E deu uma nova vida às cadeiras e ao ambiente, que ficou mais harmonioso.

Saturday 24 October 2009

Tarte Tatin

Hoje tenho que pedalar o dobro!
Um cheirinho de caramelo amanteigado misturado com aroma de maçãs se espalhou por toda a casa. Eu fiz uma Tarte Tatin, uma iguaria perigosamente deliciosa. O alto teor de manteiga não a torna enjoativa, pelo contrário apenas lhe reforça o sabor deixando-a irresistível. É impossível se contentar com apenas um pedaço. E é aí que mora o perigo.

A receita está bem explicada num passo a passo que eu encontrei na net e coloquei como link em outro post e repito aqui. Nesse site é possivel também se saber um pouco sobre a possível origem deste doce, que entrou para a história como tendo sido resultado de um erro culinário de uma das irmãs Tatin na França, no final do século XIX.

Ao contrário do procedimento sugerido alí, eu prefiro caramelizar as maçãs antes de cobrir com a massa para ir ao forno. E eu acredito que esta seja a forma correta da receita original. No suplemento "Paladar" do Estadão (clique aqui), também tem a receita original e outras variantes doces e salgadas, com outras frutas ou com legumes, respectivamente. Vale a pena conferir.

O ideal é servi-la ainda morna ou com uma porção generosa de sorvete de creme (baunilha), ou com molho de baunilha. Por razão de praticidade eu escolhi o primeiro pois já estava pronto:)

Caramelizando as maçãs (colhidas no meu quintal) com açúcar e manteiga, na frigideira de ferro que irá ao forno.

A torta montada e pronta para ir ao forno.

Recém saída do forno.

Depois de virada do contrário.

Pronta para saborear com sorvete de baunilha. E café para o Jan e chá para mim!

Tuesday 20 October 2009

Duas paixões!

Flores e fotografia são duas das minhas paixões.



Fotografar é tornar eterno. A beleza de uma flor é sempre passageira mas com a fotografia podemos torná-la perene. E a emoção que a visão do belo nos proporciona pode ser revivida toda vez que olharmos a imagem captada pela câmera .


Fotografar é também compartilhar. E não apenas a mensagem do alvo fotografado, mas também o sentimento e a alma do fotógrafo. O que cativa o olhar de quem está atrás da câmera, reflete o estado de espirito e humor momentâneos dessa pessoa. É a sensibilidade do fotógrafo que determina o que será digno de registro e como esse registro será feito.



Fotografar é interpretar a realidade. Com a fotografia se pode incluir ou isolar o que é belo, o que agrada e o que desperta boas emoções. Assim como o que é feio e dolorido e incômodo. Uma imagem tem o poder de potencializar o efeito de uma ação ou circunstância, que de outra forma poderiam passar despercebidas.



Faço questão de sempre ter a câmera na bolsa ou mesmo no bolso quando saio, ainda que seja para uma simples caminhada. Pois por menor que seja o deslocamento há sempre a possibilidade de se deparar com o belo ou o inusitado que poderá não estar mais lá no próximo instante.
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Monday 19 October 2009

Conjunto de xícaras bavária R$ 100,00


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Lindo e delicado conjunto com 4 xícaras com pires e pratinhos, decorado em estilo rococó.

Produto usado em perfeito estado.
xícaras: 5 cm altura x 8,2 cm diâmetro
pires: 13 cm diâmetro
pratinhos: 16,5 cm diâmetro

Friday 16 October 2009

Um pouco sobre a porcelana alemã.

Mesa com serviço completo Meissen (foto Wikipedia).

Como todos sabem a porcelana nasceu na China. Mas na Europa seu berço foi a Alemanha.
Quando no século XV, as primeiras peças aportaram em Veneza, trazidas pelo aventureiro e navegador italiano Marco Polo como presente do imperador chinês, foi grande o excitamento na corte. Até então não se tinha conhecimento na Europa de um material com caracterásticas tão peculiares e especiais: duro, tanslúcido e com uma brancura brilhante. Esta preciosidade batizada por Marco Polo como ”porcellana, e que passou a ser chamada de ouro branco, logo se tornou o objeto de desejo de reis, rainhas e de toda a nobreza européia.

Não tardou para que se iniciasse uma corrida com o objetivo de tentar descobrir o segredo de produção da tal ”porcellana”. Os cientistas europeus da época (a maioria alquimistas) foram mobilizados por seus soberanos, com a ordem de produzir o mais rápido possível e a qualquer custo tal material. Mas isso se mostrou uma tarefa nada fácil. E após as primeiras tentativas frustradas, não restou às cortes européias senão a alternativa de adiquirir as peças da própria China, importando primeiro através de companhias de navegacäo comercial portuguesas, logo seguidas por companhias holandesas e inglesas, como a Companhia das Índias Orientais.

É bem verdade que entre 1575 e 1587 nas oficinas de Medici na Itália, desenvolveu-se um processo que produziu um material que imitava a porcelana chinesa. Mas a "porcelana Medici", como ficou conhecida, não era a verdadeira porcelana de “pasta dura” como tinha sido aprefeiçoada na China, mas uma aproximação, chamada de porcelana de pasta mole. E durante os próximos 100 anos não houve na Europa nenhuma tentativa significativa para se obter a verdadeira porcelana. A ordem do dia era importar.

Resumindo, no ano de 1700, Augusto o Forte, da Saxônia, que era um grande colecionador de peças de porcelana , hobby este que estava a lhe custar uma fortuna, tomou uma attitude drástica. Ele já tinha a trabalhar para si Ehrenfried von Tschirnhausen , na dificil tarefa de tentar reproduzir a verdadeira porcelana e decidiu trazer à força, para auxiliar von Tschirnhausen, o alquimista Johann Friedrich Böttger, que tinha perseguido em vão o mesmo objetivo, trabalhando para Frederico I da Prussia. Juntos, em um laboratório na cidade de Meissen, von Tschirnhausen e Böttger finalmente descobriram o segredo da produção do tão cobiçado ouro branco. Em 1708, foram produzidos os primeiros exemplares das peças em verdadeira porcelana. Em 1710 começou a produção em série numa fábrica em Meissen.

Este processo de produção denominado ”arcanum” era um dos mais importantes segredos industriais da época e tinha grande valor. Portanto fica fácil entender que os empregados da fábrica Meissen eram cortejados por outras cortes européias, que lhes ofereciam fortunas em troca do valioso processo.

A porcelana fabricada pela Meissen é até hoje uma das mais apreciadas e caras do mundo, e desde o início tinha como alvo a aristocracia. Mas outras regiões da Alemanha, como por exemplo a Bavária, também se especializaram na produção de porcelanas mais populares.

Para saber mais sobre a porcelana européia leia aqui.

Logotipos da Meissen (foto Wikipedia) os mais comums são aqueles com duas espadas cruzadas.


Peças da Meissen expostas em museu em Nova York.

Prato Meissen.

Wednesday 14 October 2009

3 Pratos inglêses R$ 40,00 cada (vendidos)

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Pratos ingleses com 25 cm de diametro em excelente estado (usados apenas como decorativos). 2 com o tema "The Hunter" e o terceiro com o Tema " Woodland"

OBS: manchas amarelas no prato de baixo é reflexo do flash.

Wednesday 7 October 2009

Facas para fruta D. Peres Solingen Germany R$ 80,00






Conjunto antigo com 6 facas para frutas e suporte da marca alemã D. Peres Solingen em bom estado


Facas com 17 cm de comprimento

Altura dos suportes sem as facas: 11 cm

Peça para colecionadores!

Conjunto café bavária R$ 250 (vendido)

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Conjunto com 4 xícaras de café, bule, leiteira e açucareiro.
Um mimo para a cristaleira e para servir às visitas. Dá para completar com outras xícaras bavária
Produto usado em ótimo estado

xícaras: 4 cm altura x 7,5 cm diâmetro
pires: 11,5 cm diãmetro
bule: 14,5 cm altura sem a a tampa e 19,0 cm com a tampa X 19 cm da ponta do bico até a ponta da asa.

Tuesday 6 October 2009

Dia do "pãozinho" de canela

Com um xícara de chá bem quente e aromático é uma delícia!


Como todo país Europeu a Suécia respira tradição. Aqui até algumas "entidades gastronômicas" tem um dia do ano reservado para si. Domingo 4 de outubro foi o dia do "kanelbulle", ou "kanelbullar" no plural.

Embora a tradução para o portugues de "bulle" esteja mais para bolinho, na verdade essa delícia tão apreciada nas terras nórdicas é feita com uma massa de pão, recheada com manteiga, açúcar e canela, enrolada como um rocambole e cortada em pequenos rolos, antes de ir ao forno e perfumar toda a casa com um aroma delicioso e irresistível.

Por aqui quase toda dona ou dono de casa (vamos citá-los em nome da tão propalada igualdade dos sexos, que na Suécia é uma lei prioritária), sabe fazer kannelbullar. Eu costumo fazer em média duas vezes por mês. Fiz ontem :) O bom é que dá para congelar. Depois é só tirar do freezer e deixar atingir a temperatura ambiente ou aquecer por alguns segundos no micro-ondas e se tem um pãozinho com todo o sabor e textura preservados. A receita básica é bem simples, esta dá para cerca de 30 rolinhos:


Massa
150 g de manteiga (pode usar margarina ou mesmo óleo, mas fica mais gostoso com manteiga)
5 dl (1/2litro) de leite
50 gramas de fermento biológico (para pão) fresco ou 12 g de fermento biológico desidratado
1 dl de açúcar
2 colheres de chá de cardemuma em pó (opcional, mas faz muita diferença:)
800 g (cerca de 1,3 l) de farinha de trigo

Recheio
100 g de manteiga ou margarina à temperatura ambiente (a quantidade pode ser reduzida, vai depender da sua dieta e/ou do seu nível de colesterol:)

1 dl de açúcar (pode até mesmo usar um adoçante que possa ir ao forno)
2 colheres de sopa de canela

1 ovo para pincelar e açúcar em pérolas para povilhar(opcional)

Modo de fazer

1- Derreta a manteiga em fogo brando e adicione o leite, aquecendo até 37 graus Celsius (não muito quente ao se sentir com a ponta do dedo)

2- Esfarele o fermento em uma tigela funda e coloque sobre ele a mistura aquecida de leite e manteiga. Mexa até dissolver todo o fermento. Adicione o açúcar, e a cardemuma. Misture bem.

3- Adicione a farinha e misture tudo com uma espátula antes de sovar a massa. Se usar a batedeira, bastam 5 minutos, mas se sovar manualmente são necessários 10 minutos. A massa deve ficar bem macia e maleável.

4- Divida a massa em duas porções. Abra cada porção no formato de um retângulo (35 x25 cm) sobre uma superfície povilhada com farinha (eu costumo usar apenas as mãos, como a massa é bem maleável não precisa usar rolo para abir).

5- Espalhe metade da manteiga (ou margarina) sobre a massa aberta. Misture a canela com o açúcar e povilhe metade sobre a camada de manteiga. Enrole a massa como um rocambole. Repita com a outra porção da massa.

6- Corte fatias do rolo na espessura de 1,5 cm cada, e coloque os rolinhos deitados em forma untada ou forrada com papel manteiga (ou mesmo em forminhas de papel manteiga individuais).

7- Cubra e deixe crescer por 40 minutos.

8- Pincele com o ovo e se quiser povilhe à vontade com pérolas de açúcar.

9- Asse em forno a 250 graus por cerca de 5 a 8 min. OBS.:caso use adoçante para forno, respeite o limite de temperatura máxima do produto.


Eu, por razões de saúde, nem sempre povilho com pérolas de açúcar e quando o faço, como podem notar, coloco só um pouquinho.

Monday 5 October 2009

3 pratos da Johnson Bros R$ 50

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3 pratos usados apenas como decorativos, em ótimo estado.
19x19 cm

Thursday 1 October 2009

Os tons do outono

(Para ampliar clique sobre a imagem)

O outono é sem dúvida uma estação muito peculiar por essas paragens. As cores quentes contrastam com o gelado do vento que prenuncia o longo e cinzento inverno, e com a luminosidade de um céu impecavelmente azul.

Assim como a primavera, o outono é uma estação de transição, mas é carregado de uma sensação de melancolia. Se vive uma espécie de sentimento de perda. As flores morrerão, as árvores perderão suas folhas, o frio branco acinzentado, do inverno massificante, se aproxima inexorável. Urge buscar abrigo e aconchego.

Não me recordo de ver no Brasil uma mudança tão perceptível no colorido das árvores, como a que se vivencia aqui. Com certeza, quando um dia voltar para a terrinha, sentirei muita saudade dos outonos na Suécia.

Esta paisagem rica em tonalidades que vão do amarelo ouro ao vermelho queimado, é um convinte a um chá bem quentinho, acompanhado de uma torta de maçãs bem amanteigada; por exemplo uma tarte tatin, ou tartin, tão simples de fazer.

O sistema de aquecimento das casas ainda não está a pleno vapor como durante o inverno. Portanto é tempo de se acender lareiras ou usar mantas cheirosas e quentinhas, enquanto se degusta uma bela tábua de queijos com um bom vinho... e de preferência à luz de velas.





Obrigada pela Visita! Volte Sempre!

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